Nexus - Revista de Extensão do IFAM

Editorial da 12ª edição

Maria Francisca Morais de Lima — 2022-12-31

EMPODERAMENTO DE MULHERES EM EIRUNEPÉ - AM POR MEIO DO CURSO FIC “COMO ADMINISTRAR UM PEQUENO NEGÓCIO”: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Tarcísio Roberto Cavalcante da Silva — 2022-12-31

O empreendedorismo tem sido cada vez mais objeto de interesse científico, tendo em vista a sua reconhecida relevância na sociedade. Neste sentido, considerando que os pequenos negócios são uma porta de entrada para este universo, o presente relato tem por objetivo descrever a experiência resultante de um projeto de empoderamento de mulheres por meio de um Curso de Formação Inicial e Continuada (FIC), intitulado “Como Administrar um Pequeno Negócio”, ofertado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas – IFAM Campus Eirunepé. O curso, voltado exclusivamente para o público feminino, teve como público-alvo preferencial mulheres em situação de vulnerabilidade social, mães solo e mulheres ribeirinhas, sendo ofertado no município de Eirunepé, no interior do Amazonas. Por meio do curso, as mulheres adquiriram e aprimoraram habilidades em gestão de pequenos negócios, sendo em seguida encaminhadas para outros cursos onde puderam aprender ofícios objetivando a geração de renda. Assim, essa experiência evidenciou a relevância de ações de extensão voltadas à capacitação e geração de renda para mulheres. Especialmente em se tratando do interior do estado do Amazonas, caracterizado pelas distâncias, dificuldades logísticas e carência de empregos formais, ações voltadas ao estímulo ao empreendedorismo e à educação empreendedora são fundamentais para o desenvolvimento econômico e social da região.

OLHA O PEIXE! UMA AÇÃO DE EDUCAÇÃO HIGIÊNICO-SANITÁRIA SOBRE A QUALIDADE DO PESCADO

Sarah Ragonha de Oliveira — 2022-12-31

Esse artigo relata as atividades desenvolvidas pelo projeto de Extensão “Olha o Peixe”, cujo objetivo foi desenvolver um trabalho de treinamento e conscientização quanto às adequadas práticas de manipulação do pescado para feirantes e população consumidora, contribuindo para um processo educativo no que se refere às mudanças nos padrões de higiene, qualidade do pescado e segurança alimentar. Este projeto foi pensado e desenvolvido no município de Itacoatiara-AM, no período de julho a dezembro de 2021, após observar que a comercialização do peixe fresco era realizada de forma deficiente e precária, não atendendo às normas de boas práticas de manipulação e infraestrutura e a população consumidora parecia não preocupar com o emprego dessas práticas inadequadas. Trata-se de uma ação dividida em duas etapas de educação higiênico-sanitária: dos feirantes e comerciantes de pescado e da população consumidora no município de Itacoatiara. A ação para feirantes e comerciantes de pescado foi realizada em parceria com a Prefeitura Municipal, a partir de palestras de informação e conscientização comparando as metodologias empregadas com a legislação vigente. Para a conscientização da população em geral foi produzido conteúdo digital de conscientização através da criação de uma conta na rede social Instagram®, além da produção de uma cartilha digital. Por fim, foi realizado um Dia de Campo com demonstrações práticas sobre qualidade do pescado e a importância das boas práticas de manipulação.

SALA DE AULA INVERTIDA NO CURSO FIC OPERADOR DE COMPUTADOR DO IFAM CAMPUS TEFÉ

Gabriel Pinheiro Compto — 2022-12-31

O crescente desenvolvimento de novas tecnologias, principalmente de um mundo conectado, tem requerido profissionais que sejam capazes de articular as suas competências, no campo da computação, e direcioná-las para a resolução de problemas, como a necessidade da operação das diversas ferramentas computacionais em ambientes de trabalho. Diante do exposto, o Curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) Operador de Computador apresentou as principais ferramentas computacionais, como programas de Edição de Texto, Edição de Planilha Eletrônica e Ferramentas para Internet. Ele atendeu 21 alunos das zonas rurais, ribeirinhas e urbanas do município de Tefé-AM e cidades circunvizinhas, entre os meses de outubro a dezembro de 2021. No Curso FIC Operador de Computador foi utilizada a abordagem da metodologia ativa Flipped Classroom, sendo disponibilizados conteúdos por meio do AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) Moodle do IFAM – Campus Tefé e aulas presenciais no laboratório de informática do IFAM – Campus Tefé, este que serviu para realização de práticas e soluções de dúvidas, utilizada de forma híbrida. No curso foram formados 20 alunos, totalizando um aproveitamento de 95%.

MULHER EMPREENDEDORA: CURSO DE PRODUÇÃO DE MATERIAL DE LIMPEZA E HIGIENE

Ana Lúcia Soares Machado — 2022-12-31

Considerando a vulnerabilidade social feminina, principalmente a falta de renda, a crise econômica, a violência doméstica e ainda os problemas gerados no meio ambiente pelo descarte de resíduos de óleo usado. O curso vem contribuir para mudar essa realidade do público feminino em vulnerabilidade social, inclusive em relação às questões emocionais e a autoestima feminina. O objetivo principal desse projeto, é proporcionar a possibilidade para geração de renda, por meio da produção de materiais de limpeza e higiene, com matéria-prima de baixo custo, e com reaproveitamento de óleo de fritura usado; desse problema surge a possibilidade de reverter a situação a partir do estímulo ao empreendedorismo. A relevância desse projeto está em ajudar a melhorar a situação descrita, contribuindo para geração de renda e ainda formar cidadãos socioambientais que consequentemente irão contribuir para a conservação ambiental. Os objetivos foram alcançados com sucesso. O curso foi de 40 horas, no período de setembro a dezembro, concluído por 70 mulheres, distribuídas em quatro turmas. Devido ao período de pandemia em que ocorreu o projeto, a ministração das aulas era voltada a atividades práticas, aplicando uma linguagem simples e de fácil entendimento. E além da formação e geração de renda, foram desenvolvidas habilidades soft skills. Ao finalizar o curso foi observada a satisfação e o desejo de realizar novos cursos.

FORMAÇÃO DE AGENTES DE SEGREGAÇÃO E COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DO AMAZONAS

Jonatan Onis Pessoa — 2022-12-31

Embora os catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis tenham importante papel na gestão de resíduos sólidos, observa-se que muitos ainda atuam sem a devida qualificação profissional, expostos a riscos de acidentes, doenças ocupacionais e desvalorização de suas atividades. Nesse sentido, o presente trabalho objetivou formar agentes para atuar na segregação e coleta de resíduos no município de Itacoatiara/AM. O curso teve duração de 160h e foi executado por sete professores e uma técnica administrativa de forma multidisciplinar. Basicamente, participaram dessa formação trabalhadores da associação de catadores de lixo de Itacoatiara/AM (ASCALITA) e egressos do curso técnico em meio ambiente, cuja faixa etária variou entre 19 a 65 anos de idade e grau de escolaridade desde o ensino fundamental incompleto a pós-graduação. Constatou-se que os discentes compreenderam satisfatoriamente os conteúdos das disciplinas diretamente relacionadas a resíduos sólidos, provavelmente por já possuírem vivência na área. Essa formação representa uma oportunidade de qualificação para o trabalho, bem como a elevação do nível de escolaridade e autoestima dos catadores. Esses profissionais podem contribuir para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental da sociedade em que vivem.

REPENSANDO A RELAÇÃO COM O LIXO: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM DUAS ESCOLAS DO MUNICÍPIO DE SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA-AM

Marcelo Côrtes Silva — 2022-12-31

O presente relato de experiência traz as análises e dimensionamentos das ações desenvolvidas pelo projeto de extensão “Repensando a relação com o lixo: práticas sustentáveis na escola”, aprovado pelo edital PIBEX 2020-2021 do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas - IFAM. O projeto se dedicou a construir junto aos alunos e professores da rede básica de ensino de São Gabriel da Cachoeira, uma nova cultura no que tange a relação sociedaderesíduo, criando um método de agir e pensar através da realização de atividades didático pedagógicas. Assim, duas escolas foram parceiras: Escola Estadual Sagrada Família e Escola Municipal Indígena Duraka Kapuano. Nestas instituições foram desenvolvidas atividades com estudantes do Ensino Fundamental I e II e curso de formação continuada para professores que estão relatadas, analisadas e dimensionadas no presente trabalho para o contexto socioambiental de São Gabriel da Cachoeira, município que carece de uma gestão adequada de resíduos sólidos.

NOTAS SOBRE O CURSO MULHERES INDÍGENAS EXPEDICIONÁRIAS: ATUAÇÃO EM AÇÕES DE PROTEÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS ISOLADOS E DE RECENTE CONTATO DO SUL DO AMAZONAS

Francine Pereira Rebelo — 2022-12-31

Este trabalho tem como objetivo descrever e refletir sobre o curso intitulado “Mulheres indígenas expedicionárias: atuação em ações de proteção dos povos indígenas isolados e de recente contato do sul do Amazonas”, organizado no mês de outubro de 2021. O Curso ofertou uma preparação para mulheres indígenas comporem equipes de expedição junto aos povos indígenas isolados e de recente contato, visando inovar na inclusão de mulheres nas atividades de expedição, mobilizando através da participação feminina novas perspectivas na análise de vestígios e monitoramento dos povos isolados. Percebeu-se a partir das vivências no curso que o trabalho de expedicionário é ainda marcadamente masculino, exigindo esforços conjuntos para o aumento da participação de mulheres no setor.

A PROMOÇÃO DA DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL E INCLUSÃO SOCIAL NO MUNICÍPIO DE COARI/AM

Hudinilson Kendy de Lima Yamaguchi — 2022-12-31

Com as constantes contradições impostas por este período de polarização que vivemos atualmente, o diálogo sobre a condição de humanidade, impendentemente de sua raça, deve estar pautado nas rodadas de conversas e discursão, para minimizar o preconceito e a intolerância racial. Desta forma faz-se necessário criarmos canais de comunicação e esclarecimento nas bases, pois os nossos alunos devem compreender as suas origens miscigenadas e a interlocução que existe com o racismo, a intolerância e as diversidades, sejam elas nas relações com os colegas ou em seus discursos. Com o desenvolvimento deste projeto foi possível contribuir para a promoção do diálogo sobre a diversidade étnico-racial, pois apresentarmos a importância que as culturas Africana e Indígenas tiveram e ainda tem para construção da identidade do povo brasileiro. Com o objetivo de promover ações temáticas de cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena, apresentamos ferramentas de combate ao racismo étnico-racial, para os alunos da rede pública de ensino no município de Coari/AM. Nesta oportunidade pudemos observar a interação dos alunos com os palestrantes e mediadores, e ficou evidente que os diferentes saberes e conhecimentos culturais, podem contribuir para a valorização dos vários conceitos de manifestações presentes no multiculturalismo social da formação miscigenada que é o Brasil. E com a imersão que os alunos tiveram ao longo desta jornada formativa, as práticas e costumes destes povos contribuíram de forma significativa para construção e formação da identidade cultural tipicamente afro-brasileira.

BANANINHA: APROVEITAMENTO E FONTE DE RENDA

Railma Pereira Moraes — 2022-12-31

O presente relato apresenta os resultados parciais de um projeto de pesquisa realizado por meio do Programa de Apoio à Interiorização em Pesquisas e Inovação Tecnológica do Amazonas - PAINTER/FAPEAM, a partir do qual vivenciou-se a experiência de produção do doce “Bananinha”. O estudo visou relatar a viabilidade da produção da bananinha, como aproveitamento e fonte de renda para a população de Tabatinga – AM, localizada na Região do Alto Solimões. O trabalho utilizou como metodologia a pesquisa de campo e seguiu as seguintes etapas para a produção do doce: obtenção dos frutos; aquisição de insumos; adição de frutos regionais; teste sensorial; e, por último, quantificação dos custos. Os resultados mostraram que existe a possibilidade de utilização de bananas que seriam desperdiçadas, transformando-as em um produto saboroso, de baixo custo, de preparo fácil e rápido, viável economicamente e com sabores variados de frutos amazônicos.

TINGIMENTO NATURAL E IMPRESSÃO BOTÂNICA COM PLANTAS DA AMAZÔNIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ENSINO DA TÉCNICA COMO UMA ALTERNATIVA DE GERAÇÃO DE RENDA FAMILIAR

Gyovanni Augusto Aguiar Ribeiro — 2022-12-31

O Programa Mulheres Mil foi desenvolvido pelo Governo Federal, em 2011, na tentativa da promoção da equidade, igualdade entre sexos, combate à violência contra mulher e acesso à educação. Nos tempos de pandemia causada pelo vírus da COVID 19, a situação das mulheres piorou ainda mais por causa do isolamento social obrigatório, fazendo com que mulheres que estavam empregadas perdessem o emprego, causando dificuldades familiares, tanto social quanto econômica, em 2020 e 2021. Pensando em minimizar a situação o curso de tingimento natural seria uma forma de ajudar algumas mulheres a saírem deste estado de vulnerabilidade. O objetivo do curso foi ensinar a técnica simples e barata afim de tingir e estampar tecidos para posteriormente serem transformados em peças e acessórios únicos e exclusivos criando oportunidades de trabalho para mulheres em vulnerabilidade social como uma alternativa de renda familiar. O tingimento natural através das plantas envolve a combinação de variáveis como: material tintório, calor, fixadores e tempo. É uma técnica ecológica que não polui o ambiente por não utilizar corantes sintéticos não biodegradáveis e não causam alergias aos usuários. A metodologia foi desenvolvida através de aulas teóricas e práticas realizadas no laboratório de físico-química do Campus Manaus Centro do Instituto Federal do Amazonas - IFAM/CMC, desde a purga até o aumento da cartela de cores, finalização da peça e venda na feira de exposição. As mulheres conseguiram vender as peças produzidas e receberam várias encomendas demonstrando que as técnicas de tingimento aprendidas ao longo do curso possuem potencial para geração de renda e melhoria da qualidade de vida.

PODER DE COMPRA DO SALÁRIO-MÍNIMO EM MAUÉS

Messias Barbosa Ramos — 2022-12-31

O salário-mínimo é o padrão para pagamento de trabalhador contratado por empresas brasileiras. Esta informação é a motivação deste estudo, tendo o objetivo a verificação do poder de compra, em cestas básicas, do salário-mínimo em Maués. A metodologia consistiu em estudo de caso explicativo e se propôs a comparar o poder de compra do salário-mínimo em Maués com os preços da cesta básica dos institutos de pesquisas. A abordagem é quantitativa, pois coletou dados em supermercados da cidade para comparar o custo da cesta básica local com os valores publicados pelos institutos de pesquisa. As amostras foram coletadas em quatro supermercados. A planilha é o instrumento de coleta de dados. A análise de dados consistiu em dados primários inseridos em planilha eletrônica para gerar gráficos. A limitação consistiu na falta de produtos da cesta básica em algum momento. Nos resultados foi apurado o custo da cesta básica no município de Maués no período estudado, verificando o número possível de compras em cestas básicas com o salário-mínimo, identificando seu poder de compra no mercado local.

AS RELAÇÕES DO ESTADO E AS ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR

Hudinilson Kendy de Lima Yamaguchi — 2022-12-31

As relações do Estado com a Sociedade são clássicas e atuais e a necessidade de desvendar o surgimento do Estado e as diferenças entre a sociedade de iguais e a sociedade de desiguais. Esta pesquisa tem por objetivo analisar as Relações entre o Estado e as Organizações do Terceiro Setor, dentro de um cenário neoliberal. Quanto à operacionalização deste estudo, a Metodologia está baseada em uma revisão da bibliografia descritiva, em periódicos e manuscritos, publicados entre os anos de 2010 e 2020. Neste estudo verificamos que o Terceiro Setor passa a assumir o papel de mediador entre o Estado e o setor privado, uma vez que as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP, atuam na sociedade, onde o Estado não consegue atuar, ou onde se omite em atuar. Os resultados obtidos contribuem para aumentar o conhecimento da temática, que uma vez apoiada na literatura, aponta desafios dessa tipologia de parceria, que estão relacionados principalmente à estabilidade da política social, das parcerias e gestão de pessoas. A conclusão a que chegamos leva-nos a admitir que o Terceiro Setor é uma atividade irreversível e atua como o setor privado, mas com recursos geralmente do Estado e que recebe as responsabilidades sociais que antes eram obrigações do Estado. Consideramos que o Terceiro Setor foi ampliado com total descontrole e que precisa ser monitorado e controlado pelo Estado, principalmente nos casos em que recebe recursos deste Setor, resultado dos impostos pagos pela sociedade.

IDENTIDADE DOS POVOS TRADICIONAIS DA AMAZÔNIA: UMA REPRESENTAÇÃO CULTURAL NAS LITERATURAS REGIONAIS DE RAIMUNDO NEVES DE ALMEIDA

Tatianna Melo de Lima — 2022-12-31

O presente artigo emerge do projeto de extensão intitulado: “Identidade Amazônica: Por um resgate da cultura das populações tradicionais a partir das obras do escritor humaitaense Raimundo Neves de Almeida”. Pretende-se promover uma reflexão acerca do resgate da identidade cultural nativa, bem como verificar a representação da identidade e sua importância para o reconhecimento da cultura dos povos tradicionais da Amazônia. Para tanto, utilizou-se a pesquisa qualitativa, por meio de práticas extensionistas realizadas junto a alunos de ensino médio de duas escolas públicas de Humaitá/AM, oficinas teóricas e aplicação de questionários no início e no final do processo, bem como revisão bibliográfica respaldada nos estudiosos Bhabha (2013), Loureiro (2015), Hall (2020), entre outros. A partir das vivências do projeto, observou-se que os estudantes pesquisados não apresentavam conhecimento expressivo quanto à cultura local, porém, no decorrer das práticas, reflexões foram despertadas nos participantes, que demonstraram interesse em preservar os valores culturais tradicionais.

Expediente da 12ª edição

Aline Zorzi Schultheis de Freitas — 2022-12-31